From owner-svn-doc-all@freebsd.org Wed Sep 12 00:52:19 2018 Return-Path: Delivered-To: svn-doc-all@mailman.ysv.freebsd.org Received: from mx1.freebsd.org (mx1.freebsd.org [IPv6:2610:1c1:1:606c::19:1]) by mailman.ysv.freebsd.org (Postfix) with ESMTP id 9758010A4349; Wed, 12 Sep 2018 00:52:18 +0000 (UTC) (envelope-from ebrandi@FreeBSD.org) Received: from mxrelay.nyi.freebsd.org (mxrelay.nyi.freebsd.org [IPv6:2610:1c1:1:606c::19:3]) (using TLSv1.2 with cipher ECDHE-RSA-AES256-GCM-SHA384 (256/256 bits)) (Client CN "mxrelay.nyi.freebsd.org", Issuer "Let's Encrypt Authority X3" (verified OK)) by mx1.freebsd.org (Postfix) with ESMTPS id 4C46F9237F; Wed, 12 Sep 2018 00:52:18 +0000 (UTC) (envelope-from ebrandi@FreeBSD.org) Received: from repo.freebsd.org (repo.freebsd.org [IPv6:2610:1c1:1:6068::e6a:0]) (using TLSv1.2 with cipher ECDHE-RSA-AES256-GCM-SHA384 (256/256 bits)) (Client did not present a certificate) by mxrelay.nyi.freebsd.org (Postfix) with ESMTPS id 46BD51F730; Wed, 12 Sep 2018 00:52:18 +0000 (UTC) (envelope-from ebrandi@FreeBSD.org) Received: from repo.freebsd.org ([127.0.1.37]) by repo.freebsd.org (8.15.2/8.15.2) with ESMTP id w8C0qI9l091626; Wed, 12 Sep 2018 00:52:18 GMT (envelope-from ebrandi@FreeBSD.org) Received: (from ebrandi@localhost) by repo.freebsd.org (8.15.2/8.15.2/Submit) id w8C0qHJB091623; Wed, 12 Sep 2018 00:52:17 GMT (envelope-from ebrandi@FreeBSD.org) Message-Id: <201809120052.w8C0qHJB091623@repo.freebsd.org> X-Authentication-Warning: repo.freebsd.org: ebrandi set sender to ebrandi@FreeBSD.org using -f From: Edson Brandi Date: Wed, 12 Sep 2018 00:52:17 +0000 (UTC) To: doc-committers@freebsd.org, svn-doc-all@freebsd.org, svn-doc-head@freebsd.org Subject: svn commit: r52247 - in head/pt_BR.ISO8859-1/articles: . rc-scripting X-SVN-Group: doc-head X-SVN-Commit-Author: ebrandi X-SVN-Commit-Paths: in head/pt_BR.ISO8859-1/articles: . rc-scripting X-SVN-Commit-Revision: 52247 X-SVN-Commit-Repository: doc MIME-Version: 1.0 Content-Type: text/plain; charset=UTF-8 Content-Transfer-Encoding: 8bit X-BeenThere: svn-doc-all@freebsd.org X-Mailman-Version: 2.1.27 Precedence: list List-Id: "SVN commit messages for the entire doc trees \(except for " user" , " projects" , and " translations" \)" List-Unsubscribe: , List-Archive: List-Post: List-Help: List-Subscribe: , X-List-Received-Date: Wed, 12 Sep 2018 00:52:19 -0000 Author: ebrandi Date: Wed Sep 12 00:52:17 2018 New Revision: 52247 URL: https://svnweb.freebsd.org/changeset/doc/52247 Log: pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting: New pt_BR translation into .po format - content synchronized with en_US document (rev 44709) - article.xml converted to .po - .po file was translated to pt_BR - .po and .xml file has been set to UTF-8 encoding - information about volunteers who translated and/or revised the document was added to the header of the .po file. - enabled the build of the article into pt_BR.ISO8859-1/articles/Makefile Approved by: gabor (mentor, implicit) Obtained from: The FreeBSD Brazilian Portuguese Documentation Project Added: head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/ head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/Makefile (contents, props changed) head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/article.xml (contents, props changed) head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/pt_BR.po (contents, props changed) Modified: head/pt_BR.ISO8859-1/articles/Makefile Modified: head/pt_BR.ISO8859-1/articles/Makefile ============================================================================== --- head/pt_BR.ISO8859-1/articles/Makefile Tue Sep 11 18:40:23 2018 (r52246) +++ head/pt_BR.ISO8859-1/articles/Makefile Wed Sep 12 00:52:17 2018 (r52247) @@ -24,6 +24,7 @@ SUBDIR+= new-users SUBDIR+= port-mentor-guidelines SUBDIR+= pr-guidelines SUBDIR+= problem-reports +SUBDIR+= rc-scripting SUBDIR+= remote-install SUBDIR+= solid-state Added: head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/Makefile ============================================================================== --- /dev/null 00:00:00 1970 (empty, because file is newly added) +++ head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/Makefile Wed Sep 12 00:52:17 2018 (r52247) @@ -0,0 +1,24 @@ +# +# The FreeBSD Documentation Project +# The FreeBSD Brazilian Portuguese Documentation Project +# +# $FreeBSD$ +# +# Article: RC Scripting + +MAINTAINER=ebrandi@FreeBSD.org + +DOC?= article + +FORMATS?= html html-split +WITH_ARTICLE_TOC?= YES + +INSTALL_COMPRESSED?= gz +INSTALL_ONLY_COMPRESSED?= + +SRCS= article.xml + +URL_RELPREFIX?= ../../../.. +DOC_PREFIX?= ${.CURDIR}/../../.. + +.include "${DOC_PREFIX}/share/mk/doc.project.mk" Added: head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/article.xml ============================================================================== --- /dev/null 00:00:00 1970 (empty, because file is newly added) +++ head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/article.xml Wed Sep 12 00:52:17 2018 (r52247) @@ -0,0 +1,671 @@ + + +
+ Scripts rc.d práticos no BSD + + + YarTikhiy
yar@FreeBSD.org
+ + 2005 2006 2012 The FreeBSD Project + + + FreeBSD is a registered trademark of the FreeBSD Foundation. + NetBSD is a registered trademark of the NetBSD Foundation. + Many of the designations used by manufacturers and sellers to distinguish their products are claimed as trademarks. Where those designations appear in this document, and the FreeBSD Project was aware of the trademark claim, the designations have been followed by the ™ or the ® symbol. + + + $FreeBSD$ + + $FreeBSD$ + + + Os iniciantes podem achar difícil relacionar os fatos da documentação formal do framework rc.d do BSD com as tarefas práticas do script rc.d. Neste artigo, consideramos alguns casos típicos de complexidade crescente, vamos mostrar os recursos do rc.d adequados para cada caso e vamos discutir como eles funcionam. Esse exame deve fornecer pontos de referência para um estudo mais aprofundado do design e da aplicação eficiente do rc.d. + +
+ + + Introdução + + Historicamente o BSD tinha um script de inicialização monolítico, o /etc/rc. Ele era chamado pelo init 8 no momento da inicialização do sistema e executava todas as tarefas necessárias para a operação multi-usuário: verificação e montagem do sistemas de arquivos, configuração de rede, iniciava daemons e assim por diante. A lista precisa de tarefas não era a mesma em todos os sistemas; os administradores precisavam personalizá-lo. Com poucas exceções, o /etc/rc teve que ser modificado, e os verdadeiros hackers gostaram disso. + + O problema real com a abordagem monolítica era que ela não fornecia nenhum controle sobre os componentes individuais iniciados a partir do /etc/rc. Por exemplo, o /etc/rc não podia reiniciar um único daemon. O administrador do sistema tinha que encontrar o processo daemon manualmente, matá-lo, esperar até que ele realmente finalizasse, então procurar pelas flags no /etc/rc, e finalmente digitar a linha de comando completa para iniciar o daemon novamente. A tarefa se tornaria ainda mais difícil e propensa a erros se o serviço de reinicialização consistisse em mais de um daemon ou exigisse ações adicionais. Em poucas palavras, o único script não cumpriu o objetivo dos scripts: tornar a vida do administrador do sistema mais fácil. + + Mais tarde, houve uma tentativa de dividir algumas partes do /etc/rc para iniciar os subsistemas mais importantes separadamente. O exemplo notório foi o /etc/netstart para configurar a rede. Ele permitia acessar a rede a partir do modo single-user, mas não se integrou bem ao processo de inicialização automática porque partes de seu código precisavam intercalar com ações essencialmente não relacionadas à rede. Foi por isso que o /etc/netstart mudou para /etc/rc.network. Este último não era mais um script comum; ele era composto por um emaranhado de funções sh1 chamadas pelo /etc/rc em diferentes estágios da inicialização do sistema. No entanto, a medida que as tarefas de inicialização cresciam variadas e sofisticadas, a abordagem quase modular tornou-se ai nda mais engessada do que o monolítico /etc/rc. + + Sem um framework limpo e bem projetado, os scripts de inicialização tiveram que se curvar para satisfazer as necessidades de desenvolvimento rápido dos sistemas operacionais baseados no BSD. Tornou-se óbvio, finalmente, que mais passos eram necessários no caminho para construção de um sistema rc extensível e customizável. Assim nasceu o BSD rc.d. Seus pais reconhecidos foram o Luke Mewburn e a comunidade do NetBSD. Mais tarde ele foi importado para o FreeBSD. Seu nome se refere à localização dos scripts do sistema para serviços individuais, que é o /etc/rc.d. Em breve, vamos aprender sobre mais componentes do sistema rc.d e vamos ver como os scripts individuais são invocados. + + As idéias básicas por trás do BSD rc.d são modularidade fina e reutilização de código. Modularidade fina significa que cada serviço básico, como um daemon do sistema ou uma tarefa de inicialização primitiva, obtém seu próprio script sh capaz de iniciar o serviço, pará-lo, recarregá-lo e verificar seu status. Uma ação específica é escolhida pelo argumento da linha de comando para o script. O script /etc/rc ainda comanda a inicialização do sistema, mas agora ele simplesmente invoca os scripts menores um por um com o argumento . É fácil executar tarefas de desligamento executando o mesmo conjunto de scripts com o argumento , o que é feito pelo /etc/rc.shutdown. Observe como isso segue de perto o mod o Unix de ter um conjunto de pequenas ferramentas especializadas, cada uma cumprindo sua tarefa da melhor forma possível. Reutilização de código significa que operações comuns são implementadas como funções sh1 e coletadas em /etc/rc.subr . Agora, um script típico pode conter apenas algumas linhas de código sh1 . Finalmente, uma parte importante do framework do rc.d é rcorder 8 , o qual ajuda o /etc/rc a executar os pequenos scripts ordenadamente em relação às dependências entre eles. Ele também pode ajudar o /etc/rc.shutdown, porque a ordem apropriada para a sequência de encerramento é oposta à da inicialização. + + O design do BSD rc.d é descrito no artigo original de Luke Mewburn, e os componentes do rc.d são documentados em grande detalhe nas respectivas páginas de manual. No entanto, pode não parecer óbvio para um novato em rc.d como amarrar os inúmeros pedaços juntos para criar um script bem estilizado para uma tarefa específica. Portanto, este artigo tentará uma abordagem diferente para descrever o rc.d. Ele mostrará quais recursos devem ser usados em vários casos típicos e por quê. Note que este não é um documento explicativo porque nosso objetivo não é fornecer receitas prontas, mas mostrar algumas entradas fáceis no domínio do rc.d. Nem este artigo é um substituto para as páginas de manual relevantes. Não hesite em consultá-los para obter uma documentação mais formal e completa ao ler est e artigo. + + Existem pré-requisitos para entender este artigo. Primeiro de tudo, você deve estar familiarizado com a linguagem de script sh1 para poder dominar o rc.d. Além disso, você deve saber como o sistema executa as tarefas de inicialização e encerramento do userland, o que está descrito em rc8. + + Este artigo foca no branch rc.d do FreeBSD. No entanto, ele também pode ser útil para os desenvolvedores do NetBSD, porque os dois branchs rc.d do BSD não apenas compartilham o mesmo design, mas também permanecem similares em seus aspectos visíveis aos autores do script. + + + + Esboçando a tarefa + + Um pouco de consideração antes de iniciar o $EDITOR não irá prejudicar. Para escrever um script rc.d corretamente customizado para um serviço do sistema, devemos poder responder as seguintes questões primeiro: + + + + O serviço é obrigatório ou opcional? + + + + O script servirá um único programa, por exemplo, um daemon, ou realizará ações mais complexas? + + + + De quais outros serviços nosso serviço dependerá e vice-versa? + + + + A partir dos exemplos que se seguem, veremos o porque é importante conhecer as respostas a essas perguntas. + + + + Um script fictício + + O script a seguir apenas emite uma mensagem toda vez que o sistema é inicializado: + + + #!/bin/sh + +. /etc/rc.subr + +name="dummy" +start_cmd="${name}_start" +stop_cmd=":" + +dummy_start() +{ + echo "Nothing started." +} + +load_rc_config $name +run_rc_command "$1" + + + Os pontos a serem observadas são: + + + + Um script interpretado deve começar com a linha mágica shebang. Essa linha especifica o programa interpretador para o script. Devido a linha shebang, o script pode ser invocado exatamente como um programa binário, desde que tenha o bit de execução definido. (Veja chmod1.) Por exemplo, um administrador do sistema pode executar nosso script manualmente, a partir da linha de comando: + + # /etc/rc.d/dummy start + + + Para ser adequadamente gerenciado pelo framework do rc.d, seus scripts precisam ser escritos na linguagem sh1. Se você tiver um serviço ou port que use um utilitário de controle binário ou uma rotina de inicialização escrita em outra linguagem, instale este elemento em /usr/sbin (para o sistema) ou em /usr/local/sbin (para um port) e invoque-o por meio de um script sh1 no diretório apropriado do rc.d. + + + + Caso você queira aprender os detalhes do porque os scripts rc.d devem ser escritos na linguagem sh1, veja como o /etc/rc invoca-os por meio de run_rc_script, e então estude a implementação de run_rc_script em /etc/rc. subr. + + + + + Em /etc/rc.subr, várias funções sh1 estão definidas para serem utilizadas por um script rc.d. As funções estão documentadas em rc.subr 8. Embora seja teoricamente possível escrever um script rc.d sem usar o rc.subr8, as suas funções são extremamente úteis e tornam o trabalho mais fácil. Portanto, não é de surpreender que todos recorram a scripts rc.subr8 em rc.d. Nós não vamos ser uma exceção. + + Um script rc.d deve incluir o /etc/rc.subr (isto por ser feito usando o comando .) antes que ele chame as funções do rc.subr8 para que o sh1 tenha a oportunidade para aprender as funções. O estilo preferido é incluir o /etc/rc.subr antes de tudo. + + + Algumas funções úteis relacionadas a rede são fornecidas por outro arquivo include, o /etc/network.subr. + + + + + A variável obrigatória name especifica o nome do nosso script. Ela é exigida pelo rc.subr8. Ou seja, cada script rc.d deve definir a variável name antes de chamar funções do rc.subr8. + + Agora é o momento certo para escolher um nome exclusivo para o nosso script de uma vez por todas. Vamos usá-lo em vários lugares enquanto desenvolvemos o script. Para começar, também vamos dar o mesmo nome ao arquivo de script. + + + O estilo atual do script rc.d é incluir valores atribuídos as variáveis entre aspas duplas. Tenha em mente que é apenas um problema de estilo que nem sempre pode ser aplicável. Você pode omitir com segurança as aspas das palavras simples sem os metacaracteres do sh1 nelas, enquanto em certos casos você precisará de aspas simples para evitar qualquer interpretação do valor pelo sh1. Um programador deve ser capaz de dizer a sintaxe da linguagem a partir das convenções de estilo e bem como de usá-las sabiamente. + + + + + A idéia principal por trás do rc.subr8 é que um script rc.d fornece manipuladores, ou métodos, para o rc.subr8 invocar. Em particular, , e outros argumentos para um script rc.d são tratados desta maneira. Um método é uma expressão sh1 armazenada em uma variável denominada argument_cmd, no qual argument corresponde ao que pode ser especificado na linha de comando do script. Vamos ver mais adiante como o rc.subr8 fornece métodos default para os argumentos padrão. + + + Para tornar o código em rc.d mais uniforme, é comum usar ${name} onde for apropriado. Assim, várias linhas podem ser copiadas de um script para outro. + + + + + Devemos ter em mente que o rc.subr8 fornece métodos default para os argumentos padrões. Consequentemente, devemos sobrescrever um método default com uma expressão no-op sh se desejarmos que ele não faça nada. + + + + O corpo de um método sofisticado pode ser implementado como uma função. É uma boa ideia tornar o nome da função significativo. + + + É altamente recomendado adicionar o prefixo ${name} aos nomes de todas as funções definidas em nosso script, para que eles nunca entrem em conflito com as funções do rc.subr8 ou outro arquivo de inclusão comum. + + + + + Essa chamada ao rc.subr8 carrega as variáveis do rc.conf5. Nosso script não faz uso delas ainda, mas ainda assim é recomendado carregar o rc.conf5 pois podem haver variáveis rc.conf5 controlando o rc.subr8 propriamente dito. + + + + Geralmente este é o último comando em um script rc.d. Ele invoca o maquinário rc.subr8 para executar a ação solicitada usando as variáveis e métodos que nosso script forneceu. + + + + + + Um script fictício configurável + + Agora vamos adicionar alguns controles ao nosso script fictício. Como você deve saber, os scripts rc.d são controlados pelo rc.conf5. Felizmente, o rc.subr8 esconde todas as complicações de nós. O script a seguir usa o rc.conf5 via rc.subr8 para ver se ele está habilitado em primeiro lugar, e buscar uma mensagem para mostrar no momento da inicialização. Estas duas tarefas são de fato independentes. Por um lado, um script rc.d pode apenas suportar a ativação e desativação de seu serviço. Por outro lado, um script rc.d obrigatório pode ter variáveis de configuração. Nà ³s vamos fazer as duas coisas no mesmo script: + + + #!/bin/sh + +. /etc/rc.subr + +name=dummy +rcvar=dummy_enable + +start_cmd="${name}_start" +stop_cmd=":" + +load_rc_config $name +: ${dummy_enable:=no} +: ${dummy_msg="Nothing started."} + +dummy_start() +{ + echo "$dummy_msg" +} + +run_rc_command "$1" + + + O que mudou neste exemplo? + + + + A variável rcvar especifica o nome da variável do botão ON/OFF. + + + + Agora o load_rc_config é invocado anteriormente no script, antes que qualquer variável do rc.conf5 seja acessada. + + + Ao examinar os scripts rc.d, tenha em mente que o sh1 adia a avaliação de expressões em uma função até que a função seja chamada. Portanto, não é um erro invocar load_rc_config tão tarde quanto antes do run_rc_comman e ainda acessar as variáveis do rc.conf5 a partir do método das funções exportadas para o run_rc_command. Isto ocorre porque as funções do método devem ser chamadas por run_rc_command, que é chamado após o load_rc_config. + + + + + Um aviso será emitido pelo run_rc_command se o próprio rcvar estiver definido, mas a variável de knob indicada não estiver definida. Se o seu script rc.d for para o sistema base, você deve adicionar uma configuração padrão para o knob no /etc/defaults/rc.conf e documentá-lo em rc.conf5. Caso contrário, será o seu script que deverá fornecer uma configuração padrão para o knob. A abordagem canônica para o último caso é mostrada no exemplo. + + + Você pode fazer o rc.subr8 agir como se o knob fosse definido como ON, independentemente da sua configuração atual, prefixando o argumento para o script com one ou force, como em ou . Tenha em mente que o force tem outros efeitos perigosos que mencionaremos abaixo, enquanto one apenas sobrescreve o knob ON/OFF. Por exemplo, suponha que dummy_enable seja OFF. O comando a seguir executará o método apesar da configuração: + + # /etc/rc.d/dummy onestart + + + + + Agora, a mensagem a ser mostrada no momento da inicialização não é mais codificada no script. Ela é especificada por uma variável do rc.conf5 chamada dummy_msg. Este é um exemplo trivial de como as variáveis do rc.conf 5 podem controlar um script rc.d. + + + Os nomes de todas as variáveis do rc.conf5 usadas exclusivamente pelo nosso script devem possuir o mesmo prefixo: $ {name} _. Por exemplo: dummy_mode, dummy_state_file, e assim por diante. + + + + Embora seja possível usar um nome mais curto internamente, por exemplo, apenas msg, adicionar o prefixo exclusivo ${name}_ a todos os nomes globais introduzidos pelo nosso script nos salvará de possíveis colisões com o nome das funções existentes no rc.subr8. + + Como regra, os scripts rc.d do sistema base não precisam fornecer valores padrões para as suas variáveis rc.conf 5 porque os padrões devem ser definidos em /etc/defaults/rc.conf. Por outro lado, os scripts rc.d para os ports devem fornecer os valores padrões, conforme mostrado no exemplo. + + + + + Aqui usamos dummy_msg para realmente controlar nosso script, ou seja, para emitir uma mensagem variável. O uso de uma função de shell é um exagero aqui, já que ele só executa um único comando; uma alternativa igualmente válida seria: + + start_cmd="echo \"$dummy_msg\"" + + + + + + Inicialização e desligamento de um daemon simples + + Dissemos anteriormente que o rc.subr8 poderia fornecer métodos padrão. Obviamente, estes padrões não podem ser muito gerais. Eles são adequados para o caso comum de iniciar e encerrar um programa daemon simples. Vamos supor agora que precisamos escrever um script rc.d para um daemon chamado mumbled. Aqui está: + + + #!/bin/sh + +. /etc/rc.subr + +name=mumbled +rcvar=mumbled_enable + +command="/usr/sbin/${name}" + +load_rc_config $name +run_rc_command "$1" + + + Agradavelmente simples, não é? Vamos examinar nosso pequeno script. A única coisa nova a observar é o seguinte: + + + + A variável command é significativa para o rc.subr8. Se estiver definido, o rc.subr 8 agirá de acordo com o cenário de servir um daemon convencional. Em particular, os métodos padrão serão fornecidos para tais argumentos: , , , , e . + + O daemon será iniciado executando $command com os sinalizadores de linha de comando especificados por $mumbled_flags. Assim, todos os dados de entrada para o método padrão estão disponíveis nas variáveis configuradas pelo nosso script. Ao contrário do , outros métodos podem requerer informações adicionais sobre o processo iniciado. Por exemplo, deve conhecer o PID do processo para terminá-lo. No presente caso, rc.subr8 varrerá a lista de todos os processos, procurando por um processo com seu nome igual a $procname. Esta última é outra variável de significado para rc.subr8, e seu valor é padronizado para command. Em outras palavras, quando definimos o command , procname é efetivamente definido para o mesmo valor. Isso permite que nosso script mate o daemon e verifique se ele está sendo executado em primeiro lugar. + + + Alguns programas são, na verdade, scripts executáveis. O sistema executa esse script iniciando seu interpretador e passando o nome do script para ele como um argumento de linha de comando. Isso é refletido na lista de processos, que podem confundir o rc.subr8. Você também deve definir o command_interpreter para permitir que o rc.subr8 saiba o nome real do processo se o $command é um script. + + Para cada script rc.d, existe uma variável rc.conf que tem precedência sobre command. Seu nome é construído da seguinte forma: ${name}_program, onde name é a variável obrigatória que discutimos anteriormente. Por exemplo, neste caso, será mumbled_program . É rc.subr8que organiza${name}_program para substituir o comando. + + Obviamente, o sh1 permitirá que você defina ${name}_program a partir do rc.conf 5 ou o próprio script, mesmo que o command esteja indefinido. Nesse caso, as propriedades especiais de ${name}_program são perdidas e se tornam uma variável comum que seu script pode usar para seus próprios propósitos. No entanto, o uso exclusivo de ${name}_program é desencorajado porque usá-lo junto com o command tornou-se um idioma na escrita de scripts rc.d. + + + Para obter informações mais detalhadas sobre métodos padrões, consulte rc.subr8. + + + + + + Inicialização e desligamento de um daemon avançado + + Vamos adicionar um pouco de carne aos ossos do script anterior e torná-lo mais complexo e cheio de funcionalidades. Os métodos padrões podem fazer um bom trabalho para nós, mas podemos precisar ajustar alguns dos seus aspectos. Agora vamos aprender como ajustar os métodos padrões para as nossas necessidades. + + + #!/bin/sh + +. /etc/rc.subr + +name=mumbled +rcvar=mumbled_enable + +command="/usr/sbin/${name}" +command_args="mock arguments > /dev/null 2>&1" + +pidfile="/var/run/${name}.pid" + +required_files="/etc/${name}.conf /usr/share/misc/${name}.rules" + +sig_reload="USR1" + +start_precmd="${name}_prestart" +stop_postcmd="echo Bye-bye" + +extra_commands="reload plugh xyzzy" + +plugh_cmd="mumbled_plugh" +xyzzy_cmd="echo 'Nothing happens.'" + +mumbled_prestart() +{ + if checkyesno mumbled_smart; then + rc_flags="-o smart ${rc_flags}" + fi + case "$mumbled_mode" in + foo) + rc_flags="-frotz ${rc_flags}" + ;; + bar) + rc_flags="-baz ${rc_flags}" + ;; + *) + warn "Invalid value for mumbled_mode" + return 1 + ;; + esac + run_rc_command xyzzy + return 0 +} + +mumbled_plugh() +{ + echo 'A hollow voice says "plugh".' +} + +load_rc_config $name +run_rc_command "$1" + + + + + Argumentos adicionais para $command podem ser passados em command_args. Eles serão adicionados a linha de comando após $mumbled_flags. Como a linha de comando final é passada para eval para sua execução real, os redirecionamentos de entrada e saída podem ser especificados em command_args. + + + Nunca inclua opções tracejadas, como ou , em command_args. O conteúdo de command_args aparecerá no final da linha de comando final, portanto é provável que eles sigam os argumentos presentes em ${name}_flags; mas a maioria dos comandos não reconhecerá opções tracejadas após argumentos comuns. Uma maneira melhor de passar opções adicionais para $command é adicioná-las ao início de ${name}_flags . Outra maneira é modificar rc_flags como mostrado posteriormente . + + + + + Um daemon de boas maneiras deve criar um pidfile para que seu processo possa ser encontrado com mais facilidade e confiabilidade. A variável pidfile, se configurada, informa ao rc.subr8 onde pode encontrar o pidfile para seus métodos padrão possam usar. + + + De fato, o rc.subr 8 também usará o pidfile para ver se o daemon já está em execução antes de iniciá-lo. Esta verificação pode ser ignorada usando o argumento . + + + + + Se o daemon não puder ser executado a menos que existam certos arquivos, apenas liste-os em required_files, e rc.subr8 irá verificar se esses arquivos existem antes de iniciar o daemon. Também existem required_dirs e required_vars para diretórios e variáveis de ambiente, respectivamente. Todos eles são descritos em detalhes em rc.subr8. + + + O método padrão de rc.subr8 pode ser forçado a ignorar as verificações de pré-requisitos usando como o argumento para o script. + + + + + Podemos personalizar sinais para enviar para o daemon caso eles sejam diferentes dos mais conhecidos. Em particular, sig_reload especifica o sinal que faz o daemon recarregar sua configuração; é SIGHUP por padrão. Outro sinal é enviado para parar o processo do daemon; o padrão é SIGTERM, mas isso pode ser alterado definindo sig_stop apropriadamente. + + + Os nomes dos sinais devem ser especificados para o rc.subr 8 sem o prefixo SIG, como é mostrado no exemplo. A versão do FreeBSD do kill1 pode reconhecer o prefixo SIG, mas as versões de outros tipos de sistema operacional não. + + + + + Realizar tarefas adicionais antes ou depois dos métodos padrão é fácil. Para cada argumento de comando suportado pelo nosso script, podemos definir o argumento _precmd e _postcmd. Esses comandos no sh 1 são invocados antes e depois do respectivo método, como é evidente em seus nomes. + + + Sobrescrever um método padrão com um argumento _cmd personalizado ainda não nos impede de fazer uso do argumento _precmd ou argumento _postcmd se precisarmos. Em particular, o primeiro é bom para verificar condições personalizadas e sofisticadas que devem ser atendidas antes de executar o comando em si. Usar o argumento _precmd junto com o argumento _cmd nos permite separar logicamente as verificações da ação. + + Não se esqueça de que você pode amontoar qualquer expressão válida do sh1 nos métodos, pré e pós-comandos definidos por você. Apenas invocar uma função que faz com que o trabalho real seja um bom estilo na maioria dos casos, mas nunca deixe o estilo limitar sua compreensão do que está acontecendo por trás da cortina. + + + + + Se quisermos implementar argumentos customizados, que também podem ser considerados como comandos para o nosso script, precisamos listá-los em extra_commands e fornecer métodos para manipulá-los. + + + O comando é especial. Por um lado, tem um método predefinido em rc.subr8. Por outro lado, não é oferecido por padrão. A razão é que nem todos os daemons usam o mesmo mecanismo de recarga e alguns não têm nada para recarregar. Portanto, precisamos solicitar explicitamente que a funcionalidade incorporada seja fornecida. Podemos fazer isso via extra_commands. + + O que obtemos do método padrão para ? Muitas vezes, os daemons recarregam sua configuração na recepção de um sinal - normalmente, SIGHUP. Portanto, o rc.subr 8 tenta recarregar o daemon enviando um sinal para ele. O sinal é predefinido para SIGHUP, mas pode ser personalizado via sig_reload, caso necessário. + + + + + Nosso script suporta dois comandos não padrão, e . Nós os vimos listados em extra_commands, e agora é hora de fornecer métodos para eles. O método para é apenas embutido, enquanto que para é implementado como a função mumbled_plugh. + + Comandos não padrão não são chamados durante a inicialização ou o desligamento. Geralmente eles são para a conveniência do administrador do sistema. Eles também podem ser usados de outros subsistemas, por exemplo, devd 8 se especificado em devd.conf5 . + + A lista completa de comandos disponíveis pode ser encontrada na linha de uso impressa por rc.subr8 quando o script é invocado sem argumentos. Por exemplo, aqui está a linha de uso do script em estudo: + + # /etc/rc.d/mumbled +Uso: /etc/rc.d/mumbled [fast|force|one](start|stop|restart|rcvar|reload|plugh|xyzzy|status|poll) + + + + Um script pode invocar seus próprios comandos padrão ou não padrão, se necessário. Isto pode parecer semelhante as funções de chamada, mas sabemos que comandos e funções de shell nem sempre são a mesma coisa. Por exemplo, xyzzy não é implementado como uma função aqui. Além disso, pode haver um pré-comando e um pós-comando, que devem ser chamados ordenadamente. Portanto, a maneira correta de um script executar seu próprio comando é por meio de rc.subr8, conforme mostrado no exemplo. + + + + Uma função útil chamada checkyesno é fornecida por rc.subr8 . Ele usa um nome de variável como argumento e retorna um código de saída zero se, e somente se, a variável estiver configurada como YES, ou TRUE, ou ON, ou 1, sem distinção entre maiúsculas e minúsculas; um código de saída diferente de zero é retornado de outra forma. No último caso, a função testa a variável como sendo definida como NO,FALSE,OFFou0 insensível a maiúsculas e minúsculas; imprime uma mensagem de aviso se a variável contiver qualquer outra coisa, ou seja, lixo. + + Tenha em mente que para o sh1 um código de saída zero significa verdadeiro e um código de saída diferente de zero significa falso. + + + A função checkyesno recebe um nome da variável. Não passe o valor expandido de uma variável para ele; não funcionará como esperado. + + O uso correto de checkyesno é: + + if checkyesno mumbled_enable; then + foo +fi + + Pelo contrário, chamar checkyesno como mostrado abaixo não funcionará - pelo menos não como esperado: + + if checkyesno "${mumbled_enable}"; then + foo +fi + + + + + Podemos afetar os sinalizadores a serem passados para $command modificando rc_flags em $start_precmd. + + + + Em certos casos, podemos precisar emitir uma mensagem importante que também deve ser enviada para o syslog. Isto pode ser feito facilmente com as seguintes funções rc.subr 8: debug, info, warn e err. A última função, em seguida, sai do script com o código especificado. + + + + Os códigos de saída dos métodos e seus pré-comandos não são apenas ignorados por padrão. Se o argumento _precmd retornar um código de saída diferente de zero, o método principal não será executado. Por sua vez, o argumento_postcmd não será invocado a menos que o método principal retorne um código de saída zero. + + + No entanto, o rc.subr 8 pode ser instruído a partir da linha de comando para ignorar esses códigos de saída e invocar todos os comandos, prefixando um argumento com force, como em . + + + + + + + Conectando um script ao framework rc.d + + Depois que um script foi escrito, ele precisa ser integrado em rc.d>. O passo crucial é instalar o script em /etc/rc.d (para o sistema base) ou /usr/local/etc/rc.d (para ports). Ambos <bsd.prog.mk > e < bsd.port.mk > fornecer ganchos convenientes para isso, e geralmente você não precisa se preocupar com a propriedade e o modo adequado. Os scripts do sistema devem ser instalados a partir do src /etc/rc.d através do Makefile encontrado lá. Os scripts de porta podem ser instalados usando USE_RC_SUBR conforme descrito em no Manual do Porter. + + No entanto, devemos considerar antecipadamente o local do nosso script na sequência de inicialização do sistema. O serviço manipulado pelo nosso script provavelmente depende de outros serviços. Por exemplo, um daemon de rede não pode funcionar sem as interfaces de rede e o roteamento em funcionamento. Mesmo que um serviço pareça não exigir nada, dificilmente pode ser iniciado antes que os sistemas de arquivos básicos tenham sido verificados e montados. + + Nós já mencionamos o rcorder8. Agora é hora de dar uma olhada de perto. Em poucas palavras, o rcorder 8 pega um conjunto de arquivos, examina seu conteúdo e imprime uma lista ordenada por dependência de arquivos do conjunto para stdout. O objetivo é manter as informações de dependência dentro dos arquivos para que cada arquivo possa falar por si só. Um arquivo pode especificar as seguintes informações: + + + + os nomes das condições (o que significa serviços para nós) que ele fornece; + + + + os nomes das condições que ele requer; + + + + os nomes das condições deste arquivo devem ser executados antes; + + + + palavras-chave adicionais que podem ser usadas para selecionar um subconjunto de todo o conjunto de arquivos ( rcorder8 podem ser instruídos através de opções para incluir ou omitir os arquivos com determinadas palavras-chave listadas.) + + + + Não é surpresa que rcorder8 possa manipular apenas arquivos de texto com uma sintaxe próxima a de sh1. Ou seja, linhas especiais compreendidas por rcorder8 se parecem com comentários sh1. A sintaxe de tais linhas especiais é bastante rígida para simplificar seu processamento. Veja rcorder8 para detalhes. + + Além de usar linhas especiais do rcorder8, um script pode insistir em sua dependência de outro serviço apenas iniciando-o forçadamente. Isso pode ser necessário quando o outro serviço é opcional e não será iniciado automaticamente porque o administrador do sistema o desativou por engano no rc.conf5. + + Com este conhecimento geral em mente, vamos considerar o simples script daemon aprimorado com coisas de dependência: + + + #!/bin/sh + +# PROVIDE: mumbled oldmumble +# REQUIRE: DAEMON cleanvar frotz +# BEFORE: LOGIN +# KEYWORD: nojail shutdown + +. /etc/rc.subr + +name=mumbled +rcvar=mumbled_enable + +command="/usr/sbin/${name}" +start_precmd="${name}_prestart" + +mumbled_prestart() +{ + if ! checkyesno frotz_enable && \ + ! /etc/rc.d/frotz forcestatus 1>/dev/null 2>&1; then + force_depend frotz || return 1 + fi + return 0 +} + +load_rc_config $name +run_rc_command "$1" + + + Como antes, a análise detalhada segue: + + + + Esta linha declara os nomes das condições que nosso script fornece. Agora, outros scripts podem registrar uma dependência em nosso script por estes nomes. + + + Geralmente, um script especifica uma única condição fornecida. No entanto, nada nos impede de listar várias condições, por exemplo, por razões de compatibilidade. + + Em qualquer caso, o nome da condição principal, ou a única, PROVIDE: deve ser o mesmo que ${name}. + + + + + Portanto, nosso script indica quais condições são fornecidas por outros scripts dos quais depende. De acordo com as linhas, nosso script pede ao rcorder 8 para colocá-lo após o(s) script(s) fornecendo DAEMON e cleanvar, mas antes disso prover LOGIN. + + + A linha BEFORE: não deve ser abusada para contornar uma lista de dependências incompleta no outro script. O caso apropriado para usar o BEFORE: é quando o outro script não se importa com o nosso, mas nosso script pode fazer sua tarefa melhor se for executado antes do outro. Um típico exemplo da vida real são as interfaces de rede versus o firewall: embora as interfaces não dependam do firewall em realizar seu trabalho, a segurança do sistema se beneficiará do firewall estar pronto antes que haja qualquer tráfego de rede. + + Além das condições correspondentes a um único serviço, existem meta-condições e seus scripts placeholder usados para garantir que determinados grupos de operações sejam executados antes dos outros. Estes são denotados pelos nomes UPPERCASE. Sua lista e finalidades podem ser encontradas em rc8. + + Tenha em mente que colocar um nome de serviço na linha REQUIRE: não garante que o serviço estará realmente em execução no momento em que nosso script for iniciado. O serviço necessário pode falhar ao iniciar ou simplesmente ser desativado em rc.conf5 . Obviamente, o rcorder 8 não pode controlar tais detalhes, e o rc8 também não fará isso. Consequentemente, o aplicativo iniciado por nosso script deve ser capaz de lidar com quaisquer serviços necessários indisponíveis. Em certos casos, podemos ajudá-lo conforme discutido abaixo. + + + + + Como lembramos do texto acima, as palavras-chave do rcorder 8 podem ser usadas para selecionar ou deixar alguns scripts. Ou seja, qualquer consumidor rcorder 8 pode especificar através das opções e que as palavras-chave estão na keep list e na skip list, respectivamente. De todos os arquivos a serem classificados, o rcorder 8 selecionará apenas aqueles que tiverem uma palavra-chave da lista de manutenção (a menos que vazia) e não uma palavra-chave da lista de itens ignorados. + + No FreeBSD, o rcorder8 é usado por /etc/rc e /etc/rc.shutdown. Esses dois scripts definem a lista padrão de palavras-chave do rc.d do FreeBSD e seus significados da seguinte forma: + + + + nojail + + + O serviço não é para o ambiente jail8 . Os procedimentos automáticos de inicialização e encerramento ignoram o script se estiverem executando dentro de uma jail. + + + + + nostart + + + O serviço deve ser iniciado manualmente ou não iniciado. O procedimento de inicialização automática irá ignorar o script. Em conjunto com a palavra-chave shutdown, isso pode ser usado para escrever scripts que fazem algo apenas no desligamento do sistema. + + + + + shutdown + + + Esta palavra-chave deve ser listada explicitamente se o serviço precisar ser interrompido antes do desligamento do sistema. + + + Quando o sistema for desligado, o /etc/rc.shutdown será executado. Ele assume que a maioria dos scripts rc.d não tem nada a fazer naquele momento. Portanto, /etc/rc.shutdown invoca seletivamente os scripts rc.d com a palavra-chave shutdown, efetivamente ignorando o restante dos scripts. Para um desligamento ainda mais rápido, o /etc/rc.shutdown passa o comando para os scripts que executa, para que eles ignorem as verificações preliminares, por exemplo, a verificação do pidfile. Como os serviços dependentes devem ser parados antes de seus pré-requisitos, /etc/rc.shutdown executa os scripts na ordem de dependência inversa. + + Se estiver escrevendo um script rc.d real, você deve considerar se é relevante no momento do desligamento do sistema. Por exemplo, se o seu script funcionar apenas em resposta ao comando , não será necessário incluir essa palavra-chave. No entanto, se o seu script gerenciar um serviço, provavelmente será uma boa ideia pará-lo antes que o sistema prossiga para o estágio final de sua seqüência de desligamento descrita em halt8. Em particular, um serviço deve ser interrompido explicitamente se precisar de tempo considerável ou ações especiais para encerrar de forma limpa. Um exemplo típico de tal serviço é um mecanismo de banco de dados. + + + + + + + + Para começar, force_depend deve ser usado com muito cuidado. Geralmente é melhor revisar a hierarquia de variáveis de configuração para seus scripts rc. se eles forem interdependentes. + + Se você ainda não pode fazer sem force_depend, o exemplo oferece uma expressão de como invocá-lo condicionalmente. No exemplo, nosso daemon mumbled requer que outro, frotz, seja iniciado antecipadamente. No entanto, frotz é opcional também; e rcorder8 não sabe nada sobre esses detalhes. Felizmente, nosso script tem acesso a todas as variáveis rc.conf5. Se frotz_enable estiver como true, esperamos pelo melhor e dependemos de rc.d para iniciar frotz. Caso contrário, nós forçadamente verificaremos o status de frotz. Finalmente, impomos nossa dependência ao frotz se ele não estiver sendo executado. Uma mensagem de aviso será emitida po r force_depend porque ele deve ser chamado apenas se um erro de configuração for detectado. + + + + + + Dando mais flexibilidade a um script rc.d + + Quando chamado durante a inicialização ou desligamento, um script rc.d deve agir em todo o subsistema pelo qual é responsável. Por exemplo, /etc/rc.d/netif deve iniciar ou parar todas as interfaces de rede descritas por rc.conf5. Qualquer tarefa pode ser indicada exclusivamente por um único argumento de comando, como ou . Entre a inicialização e o desligamento, os scripts rc.d ajudam o administrador a controlar o sistema em execução, e é quando surge a necessidade de mais flexibilidade e precisão. Por exemplo, o administrador pode querer adicionar as configurações de uma nova interface de rede ao rc.conf 5 e então iniciá-lo sem interferir o funcionamento das interfaces existentes. Da próx ima vez, o administrador pode precisar desligar uma única interface de rede. No espírito da linha de comando, o respectivo script rc.d solicita um argumento extra, o nome da interface. + + Felizmente, rc.subr8 permite passar qualquer número de argumentos para os métodos do script (dentro dos limites do sistema). Devido a isso, as alterações no próprio script podem ser mínimas. + + Como o rc.subr 8 pode obter acesso aos argumentos de linha de comando extra. Deveria pegá-los diretamente? Não por qualquer meio. Primeiro, uma função sh1 não tem acesso aos parâmetros posicionais de seu chamador, mas o rc.subr 8 é apenas uma despedida de tais funções. Em segundo lugar, a boa maneira de rc.d determina que é para o script principal decidir quais argumentos devem ser passados para seus métodos. + + Portanto, a abordagem adotada por rc.subr8 é a seguinte: run_rc_command transmite todos os seus argumentos, mas o primeiro um para o respectivo método na íntegra. O primeiro, omitido, argumento é o nome do próprio método: ,, etc. Ele será deslocado por run_rc_command, então o que é $2 na linha de comando original será apresentado como $1 ao método, e assim por diante. + + Para ilustrar essa oportunidade, vamos modificar o script fictício primitivo para que suas mensagens dependam dos argumentos adicionais fornecidos. Aqui vamos nós: + + + #!/bin/sh + +. /etc/rc.subr + +name="dummy" +start_cmd="${name}_start" +stop_cmd=":" +kiss_cmd="${name}_kiss" +extra_commands="kiss" + +dummy_start() +{ + if [ $# -gt 0 ]; then + echo "Greeting message: $*" + else + echo "Nothing started." + fi +} + +dummy_kiss() +{ + echo -n "A ghost gives you a kiss" + if [ $# -gt 0 ]; then + echo -n " and whispers: $*" + fi + case "$*" in + *[.!?]) + echo + ;; + *) + echo . + ;; + esac +} + +load_rc_config $name +run_rc_command "$@" + + + Quais mudanças essenciais podemos notar no script? + + + + Todos os argumentos digitados após podem terminar como parâmetros posicionais para o respectivo método. Podemos usá-los de qualquer maneira de acordo com nossa tarefa, habilidades e fantasia. No exemplo atual, apenas passamos todos eles para echo 1 como uma cadeia na linha seguinte - note $* entre aspas duplas. Aqui está como o script pode ser chamado agora: + + # /etc/rc.d/dummy start +Nothing started. +# /etc/rc.d/dummy start Hello world! +Greeting message: Hello world! + + + + O mesmo se aplica a qualquer método que nosso script forneça, não apenas a um método padrão. Nós adicionamos um método customizado chamado , e ele pode tirar proveito dos argumentos extras da mesma forma que o tira. Por exemplo: + + # /etc/rc.d/dummy kiss +A ghost gives you a kiss. +# /etc/rc.d/dummy kiss Once I was Etaoin Shrdlu... +A ghost gives you a kiss and whispers: Once I was Etaoin Shrdlu... + + + + Se quisermos apenas passar todos os argumentos extras para qualquer método, podemos simplesmente substituir "$@" por "$ 1" na última linha do nosso script, onde invocamos o run_rc_command. + + + Um programador sh1 deve entender a diferença sutil entre $* e $@ como as formas de designar todos os parâmetros posicionais. Para sua discussão aprofundada, consulte um bom manual sobre programação de scripts sh1. Não use estas expressões até que você as compreenda completamente, porque o uso incorreto delas resultará em scripts inseguros e contendo bugs. + + + + Atualmente, o run_rc_command pode ter um bug que o impede de manter os limites originais entre os argumentos. Ou seja, argumentos com espaços em branco incorporados podem não ser processados corretamente. O bug deriva do uso inadequado de $*. + + + + + + + Leitura adicional + + O artigo original de Luke Mewburn oferece uma visão geral do rc.d e o raciocínio detalhado que o levou a suas decisões de design. Ele fornece informações sobre toda o framework do rc.d e o seu lugar em um moderno sistema operacional BSD. + + As páginas de manual rc 8 , rc.subr8 e rcorder 8 documentam os componentes do rc.d com grande detalhe. Você não pode usar totalmente o poder do rc.d sem estudar as páginas de manual e se referir a elas enquanto escreve seus próprios scripts. + + A sua principal fonte de inspiração são os exemplos da vida real, existentes em no /etc/rc.d de um sistema vivo. Seu conteúdo é fácil e agradável de ler, porque a maioria dos cantos ásperos estão escondidos fundo no rc.subr8. Tenha em mente que os scripts /etc/rc.d não foram escritos por anjos, então eles podem sofrer de bugs e decisões sub-ótimas de design. Agora você pode melhorá-los! + +
Added: head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/pt_BR.po ============================================================================== --- /dev/null 00:00:00 1970 (empty, because file is newly added) +++ head/pt_BR.ISO8859-1/articles/rc-scripting/pt_BR.po Wed Sep 12 00:52:17 2018 (r52247) @@ -0,0 +1,2732 @@ +# $FreeBSD$ +# André Franciosi , 2018. #zanata +# Danilo G. Baio , 2018. #zanata +# Edson Brandi , 2018. #zanata +# Lucas Andrade , 2018. #zanata +# Mauro Risonho de Paula Assumpção , 2018. #zanata +msgid "" +msgstr "" +"Project-Id-Version: PACKAGE VERSION\n" +"POT-Creation-Date: 2018-09-12 00:45+0000\n" +"PO-Revision-Date: 2018-09-11 11:25+0000\n" +"Last-Translator: André Franciosi \n" +"Language-Team: \n" +"Language: pt_BR\n" +"MIME-Version: 1.0\n" +"Content-Type: text/plain; charset=UTF-8\n" +"Content-Transfer-Encoding: 8bit\n" +"X-Generator: Zanata 4.6.2\n" +"Plural-Forms: nplurals=2; plural=(n != 1)\n" + +#. Put one translator per line, in the form NAME , YEAR1, YEAR2 +msgctxt "_" +msgid "translator-credits" +msgstr "" +"Edson Brandi, ebrandi@FreeBSD.org, 2018\n" +"Lucas Andrade, slucasandrade@protonmail.ch, 2018\n" +"Mauro Risonho de Paula Assumpção, mauro.risonho@gmail.com, 2018\n" +"André Franciosi, andre@franciosi.org, 2018\n" +"Danilo G. Baio, dbaio@FreeBSD.org, 2018" + +#. (itstool) path: info/title +#: article.translate.xml:4 +msgid "Practical rc.d scripting in BSD" +msgstr "Scripts rc.d práticos no BSD" + +#. (itstool) path: affiliation/address +#: article.translate.xml:8 +#, no-wrap +msgid "yar@FreeBSD.org" +msgstr "yar@FreeBSD.org" + +#. (itstool) path: info/author +#: article.translate.xml:7 +msgid "" +"YarTikhiy <_:address-1/> " +msgstr "" +"YarTikhiy <_:address-1/> " + +#. (itstool) path: info/copyright +#: article.translate.xml:11 +msgid "" +"2005 2006 2012 The FreeBSD " +"Project" +msgstr "" +"2005 2006 2012 The FreeBSD " +"Project" + +#. (itstool) path: legalnotice/para +#: article.translate.xml:20 +msgid "FreeBSD is a registered trademark of the FreeBSD Foundation." +msgstr "FreeBSD is a registered trademark of the FreeBSD Foundation." + +#. (itstool) path: legalnotice/para +#: article.translate.xml:22 +msgid "NetBSD is a registered trademark of the NetBSD Foundation." +msgstr "NetBSD is a registered trademark of the NetBSD Foundation." + +#. (itstool) path: legalnotice/para +#: article.translate.xml:24 +msgid "" +"Many of the designations used by manufacturers and sellers to distinguish " +"their products are claimed as trademarks. Where those designations appear in " +"this document, and the FreeBSD Project was aware of the trademark claim, the " +"designations have been followed by the ™ or the ® symbol." +msgstr "" +"Many of the designations used by manufacturers and sellers to distinguish " +"their products are claimed as trademarks. Where those designations appear in " +"this document, and the FreeBSD Project was aware of the trademark claim, the " +"designations have been followed by the ™ or the ® symbol." + +#. (itstool) path: info/pubdate +#. (itstool) path: info/releaseinfo +#: article.translate.xml:32 article.translate.xml:34 +msgid "" +"$FreeBSD: head/en_US.ISO8859-1/articles/rc-scripting/article.xml 44709 " +"2014-04-29 21:39:27Z wblock $" +msgstr "$FreeBSD$" + +#. (itstool) path: abstract/para +#: article.translate.xml:37 +msgid "" +"Beginners may find it difficult to relate the facts from the formal " +"documentation on the BSD rc.d framework with the " +"practical tasks of rc.d scripting. In this article, we " +"consider a few typical cases of increasing complexity, show rc.d features suited for each case, and discuss how they work. Such an " +"examination should provide reference points for further study of the design " +"and efficient application of rc.d." +msgstr "" +"Os iniciantes podem achar difícil relacionar os fatos da documentação formal " +"do framework rc.d do BSD com as tarefas práticas do " +"script rc.d. Neste artigo, consideramos alguns casos " +"típicos de complexidade crescente, vamos mostrar os recursos do rc." +"d adequados para cada caso e vamos discutir como eles funcionam. " +"Esse exame deve fornecer pontos de referência para um estudo mais " +"aprofundado do design e da aplicação eficiente do rc.d." + +#. (itstool) path: sect1/title +#: article.translate.xml:50 +msgid "Introduction" +msgstr "Introdução" + +#. (itstool) path: sect1/para +#: article.translate.xml:52 +msgid "" +"The historical BSD had a monolithic startup script, /etc/rc. It was invoked by init8 at system boot time " +"and performed all userland tasks required for multi-user operation: checking " +"and mounting file systems, setting up the network, starting daemons, and so " +"on. The precise list of tasks was not the same in every system; admins " +"needed to customize it. With few exceptions, /etc/rc " +"had to be modified, and true hackers liked it." +msgstr "" +"Historicamente o BSD tinha um script de inicialização monolítico, o " +"/etc/rc. Ele era chamado pelo " +"init 8 no momento da inicialização do sistema e executava todas as " +"tarefas necessárias para a operação multi-usuário: verificação e montagem do " +"sistemas de arquivos, configuração de rede, iniciava daemons e assim por " +"diante. A lista precisa de tarefas não era a mesma em todos os sistemas; os " +"administradores precisavam personalizá-lo. Com poucas exceções, o /" +"etc/rc teve que ser modificado, e os verdadeiros hackers gostaram " +"disso." + +#. (itstool) path: sect1/para +#: article.translate.xml:62 +msgid "" +"The real problem with the monolithic approach was that it provided no " +"control over the individual components started from /etc/rc. For instance, /etc/rc could not restart a " +"single daemon. The system admin had to find the daemon process by hand, kill " +"it, wait until it actually exited, then browse through /etc/rc for the flags, and finally type the full command line to start the " +"daemon again. The task would become even more difficult and prone to errors " +"if the service to restart consisted of more than one daemon or demanded " +"additional actions. In a few words, the single script failed to fulfil what " +"scripts are for: to make the system admin's life easier." +msgstr "" +"O problema real com a abordagem monolítica era que ela não fornecia nenhum " +"controle sobre os componentes individuais iniciados a partir do /" +"etc/rc. Por exemplo, o /etc/rc não podia " +"reiniciar um único daemon. O administrador do sistema tinha que encontrar o " +"processo daemon manualmente, matá-lo, esperar até que ele realmente " +"finalizasse, então procurar pelas flags no /etc/rc, e " +"finalmente digitar a linha de comando completa para iniciar o daemon " +"novamente. A tarefa se tornaria ainda mais difícil e propensa a erros se o " +"serviço de reinicialização consistisse em mais de um daemon ou exigisse " +"ações adicionais. Em poucas palavras, o único script não cumpriu o objetivo " +"dos scripts: tornar a vida do administrador do sistema mais fácil." + +#. (itstool) path: sect1/para +#: article.translate.xml:76 +msgid "" +"Later there was an attempt to split out some parts of /etc/rc for the sake of starting the most important subsystems separately. " +"The notorious example was /etc/netstart to bring up " +"networking. It did allow for accessing the network from single-user mode, " +"but it did not integrate well into the automatic startup process because " +"parts of its code needed to interleave with actions essentially unrelated to " +"networking. That was why /etc/netstart mutated into " +"/etc/rc.network. The latter was no longer an ordinary " +"script; it comprised of large, tangled sh1 functions called from " +"/etc/rc at different stages of system startup. However, " +"as the startup tasks grew diverse and sophisticated, the quasi-" +"modular approach became even more of a drag than the monolithic " +"/etc/rc had been." +msgstr "" +"Mais tarde, houve uma tentativa de dividir algumas partes do /etc/" +"rc para iniciar os subsistemas mais importantes separadamente. O " +"exemplo notório foi o /etc/netstart para configurar a " +"rede. Ele permitia acessar a rede a partir do modo single-user, mas não se " +"integrou bem ao processo de inicialização automática porque partes de seu " +"código precisavam intercalar com ações essencialmente não relacionadas à " +"rede. Foi por isso que o /etc/netstart mudou para " +"/etc/rc.network. Este último não era mais um script " +"comum; ele era composto por um emaranhado de funções " +"sh1 chamadas pelo /etc/rc em diferentes " +"estágios da inicialização do sistema. No entanto, a medida que as tarefas de " +"inicialização cresciam variadas e sofisticadas, a abordagem quase " +"modular tornou-se ainda mais engessada do que o monolítico " +"/etc/rc." + +#. (itstool) path: sect1/para +#: article.translate.xml:94 +msgid "" +"Without a clean and well-designed framework, the startup scripts had to bend " +"over backwards to satisfy the needs of rapidly developing BSD-based " +"operating systems. It became obvious at last that more steps are necessary " +"on the way to a fine-grained and extensible rc system. " +"Thus BSD rc.d was born. Its acknowledged fathers were " +"Luke Mewburn and the NetBSD community. Later it was imported into FreeBSD. " +"Its name refers to the location of system scripts for individual services, " +"which is in /etc/rc.d. Soon we will learn about more " +"components of the rc.d system and see how the " +"individual scripts are invoked." +msgstr "" +"Sem um framework limpo e bem projetado, os scripts de inicialização tiveram " +"que se curvar para satisfazer as necessidades de desenvolvimento rápido dos " +"sistemas operacionais baseados no BSD. Tornou-se óbvio, finalmente, que mais " +"passos eram necessários no caminho para construção de um sistema " +"rc extensível e customizável. Assim nasceu o BSD " +"rc.d. Seus pais reconhecidos foram o Luke Mewburn e a " +"comunidade do NetBSD. Mais tarde ele foi importado para o FreeBSD. Seu nome " +"se refere à localização dos scripts do sistema para serviços individuais, " +"que é o /etc/rc.d. Em breve, vamos aprender sobre mais " +"componentes do sistema rc.d e vamos ver como os scripts " +"individuais são invocados." + +#. (itstool) path: sect1/para +#: article.translate.xml:107 +msgid "" +"The basic ideas behind BSD rc.d are fine " +"modularity and code reuse. Fine " +"modularity means that each basic service such as a " +"system daemon or primitive startup task gets its own " +"sh1 script able to start the service, stop it, reload it, check " +"its status. A particular action is chosen by the command-line argument to " +"the script. The /etc/rc script still drives system " +"startup, but now it merely invokes the smaller scripts one by one with the " +" argument. It is easy to perform shutdown tasks as " +"well by running the same set of scripts with the " +"argument, which is done by /etc/rc.shutdown. Note how " +"closely this follows the Unix way of having a set of small specialized " +"tools, each fulfilling its task as well as possible. Code reuse means that common operations are implemented as " +"sh1 functions and collected in /etc/rc.subr. " +"Now a typical script can be just a few lines' worth of " +"sh1 code. Finally, an important part of the rc.d framework is rcorder8, which helps " +"/etc/rc to run the small scripts orderly with respect " +"to dependencies between them. It can help /etc/rc.shutdown, too, because the proper order for the shutdown sequence is " +"opposite to that of startup." +msgstr "" +"As idéias básicas por trás do BSD rc.d são " +"modularidade fina e reutilização de código. Modularidade fina significa que cada " +"serviço básico, como um daemon do sistema ou uma tarefa de " +"inicialização primitiva, obtém seu próprio script " +"sh capaz de iniciar o serviço, pará-lo, recarregá-lo e verificar " +"seu status. Uma ação específica é escolhida pelo argumento da linha de " +"comando para o script. O script /etc/rc ainda comanda a " +"inicialização do sistema, mas agora ele simplesmente invoca os scripts " +"menores um por um com o argumento . É fácil executar " +"tarefas de desligamento executando o mesmo conjunto de scripts com o " +"argumento , o que é feito pelo /etc/rc." +"shutdown. Observe como isso segue de perto o modo Unix de ter um " +"conjunto de pequenas ferramentas especializadas, cada uma cumprindo sua " +"tarefa da melhor forma possível. Reutilização de código " +"significa que operações comuns são implementadas como funções " +"sh1 e coletadas em /etc/rc.subr . Agora, um " +"script típico pode conter apenas algumas linhas de código " +"sh1 . Finalmente, uma parte importante do framework do rc." +"d é rcorder " +"8 , o qual ajuda o /etc/rc a executar os pequenos scripts ordenadamente em relação às " +"dependências entre eles. Ele também pode ajudar o /etc/rc." +"shutdown, porque a ordem apropriada para a sequência de " +"encerramento é oposta à da inicialização." + +#. (itstool) path: sect1/para +#: article.translate.xml:133 *** DIFF OUTPUT TRUNCATED AT 1000 LINES ***