Date: Fri, 15 Dec 2000 17:37:50 -0200 (BRST) From: "Giovanni P. Tirloni" <riot@techie.com> To: freebsd-doc@freebsd.org Subject: Document translation Message-ID: <Pine.LNX.4.21.0012151728420.918-200000@riot.yi.org>
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[-- Attachment #1 --]
Hi,
This afternoon I was a bit idle and decided to translate a document from
Annelise Anderson, For People New to Both FreeBSD and Unix, from August
1997. I translated it from English to Portuguese (Brazil, pt_BR).
I don't know where should I send it to so I'm knocking here, the file is
attached, do what you (guys from the FreeBSD doc project) want.
Note: I've made some changes to it (in the portuguese version) to
reflect some changes that have ocurred in the way FreeBSD works (like
paths) and I skiped the translation of the Section 8 cause I think the
FreeBSD handbook does a better job (ports collection).
Please send me comments about it (I've never translated a doc
before) and CC to me, since I'm not subscribed to this list yet.
Giovanni P. Tirloni
mail: riot@techie.com
mail: tirloni@twu.net
fone: +55 44 225 6267
[-- Attachment #2 --]
Para Pessoas Novas ao FreeBSD e ao Unix
Annelise Anderson
andrsn@andrsn.stanford.edu
August 15, 1997
Tradução para o português (Brasil):
Giovanni Picoli Tirloni
riot@techie.com
December 15, 2000
Parabéns por instalar o FreeBSD! Essa introdução é para pessoas novas ao
FreeBSD e ao Unix em geral -- por isso ela começa com as noções básicas.
Assumimos que você esteja usando a versão 2.0.5 ou mais nova do FreeBSD, seu
sistema (por agora) tenha apenas um usuário (você neste caso) e que você seja
realmente bom com DOS/Windows ou OS/2.
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1. Entrando e Saindo do Sistema (log in, log out)
Entre no sistema (quando você ver login:) como um usuário criado durante a
instalação ou como root. (A instalação padrão do FreeBSD já terá uma conta root;
o root pode ir a qualquer lugar e fazer qualquer coisa, incluindo deletar
arquivos essenciais, seja cuidadoso!) Os simbolos % e # a seguir se referem ao
prompt (o seu pode ser diferente), com % indicando um usuário normal e #
indicando o root.
Para sair (e receber um novo prompt login:) digite
# exit
quando achar necessário. Sim, tecle enter após os comandos, e lembre-se que
todos os sistemas Unix sao case-sensitive (maiúsculas e minúsculas são
consideradas) -- exit, e não EXIT.
Para desligar a máquina digite
# /sbin/shutdown -h now
Ou para reinicializa-la digite
# /sbin/shutdown -r now
ou
# /sbin/reboot
Você pode reinicializar pressionando Ctrl+Alt+Delete. Essa sequência é
equivalente ao /sbin/reboot nas versões recentes do FreeBSD e é muito melhor que
apertar o botão de reset da máquina. Você não quer ter de reinstalar tudo
denovo, ou quer ?
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2. Adicionando um Usuário com Privilégios Root
Se você não criou nenhum usuário quando instalou o sistema e está loggado como
root, você deve criar um usuário agora com
# adduser
A primeira vez que você usar o adduser, ele poderá lhe fazer perguntas sobre
alguns padrões que devem ser adotados. Você poderá querer que sua shell padrão
seja a csh em vez da sh, se ele sugerir sh como padrão. Por outro lado apenas
aperte enter para aceitar cada padrão. Esses padrões estão gravaod no
/etc/adduser.conf, um arquivo perfeitamente editável.
Suponha que você crie um usuário jack com o nome completo Jack Benimble. Dê a
jack uma senha se segurança é uma preocupação. Quando ele perguntar se você
gostaria de convidar jack para outros grupos, digite 'wheel'
Login group is ``jack''. Invite jack into other groups: wheel
Isso fará com que seja possível logar (log in) como jack e usar o comando 'su'
para se tornar root. A partir dai você não será mais repreendida por se logar
como root.
Você pode sair do adduser à qualquer momento apenas digitando Ctrl+C, e ao final
você terá uma chance de aprovar o usuário novo ou simplesmente pressionar n para
não. Você poderá querer criar um segundo usuário (jill?) para que quando você
editar o arquivos de login do jack você terá uma conta sobressalente no caso de
alguma coisa de errado acontecer.
Uma vez que você tenha já tenha criado o usuário, use o comando exit para voltar
ao prompt do login e logar como jack. Em geral, é uma boa idéia fazer o máximo
de trabalhar que você puder utilizando uma conta de usuário normal, que não tem
o poder - e o risco - de uma conta root.
Se você já criou um usuário e deseja que ele seja capaz de utilizar o comando su
para se tornar root, você pode logar como root e editar o arquivo /etc/group,
adicionando jack na primeira linha (the group wheel). Mas primeiro você precisa
praticar com o editor de textos vi -- ou use um editor mais simples que vi: ee,
instalado nas versões mais recentes do FreeBSD.
Para apagar um usuário, use o comando rmuser.
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3. Dando uma olhada
Logado como um usuário normal, olhe em volta e tente usar alguns comandos que
irão acessar as fontes de ajuda e informaçào dentro do FreeBSD.
Segue abaixo alguns comandos e o que eles fazem:
id
Diz quem você é!
pwd
Mostra onde você está - o diretório de trabalho corrente.
ls
Lista os arquivos no diretório corrente.
ls -F
Lista os arquivos no diretório corrente com um arterísco (*) após
executáveis, uma barra (/) após diretórios, e uma arroba (@) após links
simbólicos.
ls -l
Lista os arquivos em um formato long - mostrando tamanha, data, permissões,
etc.
cd
Muda de diretório. cd .. volta um nível acima; note o espaço apos cd. cd
/usr/local vai para lá. cd ~ vai para o home (diretório home) da pessoa --
por exemplo, /usr/home/jack. Tente cd /cdrom, e então ls, para ver se seu
CDROM está mountado e funcionando.
view arquivo
Abre o arquivo para leitura sem fazer alterações nele. Tente view
/etc/fstab. :q para sair (isto é um comando do editor de texto vi, enquanto
estiver nele aperte ':', após 'q' e então enter para sair).
cat arquivo
Mostra o arquivo na tela. Se ele for muito longo aperte ScrollLock e use as
setas de navegação. Aperte ScrollLock denovo para cancelar. Você poderá
querer dar uma olhada nos arquivo do seu home -- cat .cshrc, cat .login, cat
.profile (digite ls -a para ver arquivos ocultos, com "." antes do nome).
Você irá notar alguns aliases no .cshrc para alguns comandos do ls (eles são
muito convenientes). Você pode criar aliases apenas editando o arquivo .cshrc.
Você pode também fazer esses aliases estarem disponíveis para todos os usuários
do sistema colocando-os no arquivo de configuração geral da shell csh,
/etc/csh.cshrc.
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4. Conseguindo Ajuda e Informação
Segue abaixo algumas fontes de ajuda muito úteis. 'texto' refese-se à alguma
coisa de sua escolha -- geralmente um comando ou um arquivo.
apropos texto
Tudo que contiver a string texto no banco de dados do whatis
man texto
A man page para texto. As man pages (ou páginas manuais) são a principal
fonte de documentação em sistema Unix. 'man ls' irá lhe dizer todas as formas
de uso do comando ls. Pressione Enter para mover através do texto, Ctrl-b
para voltar uma página, Ctrl-f para ir uma a frente, q ou Ctrl-c para sair.
which texto
Mostra qual a localização do comando texto
locate texto
Todos os paths (ou caminhos) onde a string texto é encontrada.
whatis texto
Mostra o que o comando texto faz e sua man page. Digitando whatis * irá lhe
mostrar informações sobre todos os binários no diretório corrente.
whereis texto
Acha o arquivo texto e dá o path (ou caminho) completo dele.
Use whatis para comandos úteis como cat, more, grep, mv, find, tar, chmod,
chown, date e script e descubra o que você pode conseguir. more faz com que o
texto seja passado uma página por vez (ou linha-a-linha pressionando enter) como
acontece também no DOS, por exemplo, ls -l | more ou more filename. O asterísco
(*) funciona como um coringa (wildcard). Por exemplo, ls w* irá mostrar todos os
arquivos começando com w.
Alguns desses comandos não estão funcionando direito ? Talvez seja porque locate
e whatis dependem de um banco de dados que é refeito semanalmente. Se sua
máquina não fica ligada durante o fim de semana (e rodando FreeBSD), você pode
querer rodar os comandos para manutenção diária, semanal e mensal agora. Rode
eles logado como root e dê à cada um tempo sufuciente para que ele termine seu
serviço antes de iniciar outro, por agora.
# periodic daily
output omitted
# periodic weekly
output omitted
# periodic monthly
output omitted
Se você está cansado de esperar, pressione Alt-F2 para ter acesso à outro
virtual console e entre no sistema novamente (log in). Afinal de contas, FreeBSD
é um sistema multi-user e multi-tasking. Contudo esses comandos irão
provavelmente lhe mostrar mensagens na tela enquanto estiverem rodando; você
pode usar o comando clear no prompt para limpar a tela. Após eles terem rodado,
você pode querer olhar nos arquivos /var/mail/root e /var/log/messages.
Rodar esses comandos faz parte da tarefa de administração do sistema -- e como
o único usuário de um sistema Unix você é o seu próprio administrador.
Virtualmente tudo que você precisa fazer como root é a administração do sistema.
Tais responsabilidades não são inteiramente cobertas até mesmo em livros
gigantes (as chamadas bíblias) sobre Unix. Você talvez queira comprar um destes
dois livros sobre administração de sistemas: UNIX System Administration Handbook
por Evi Nemeth (Prentice-Hall, 1995, ISBN 0-13-15051-7) -- a segunda edição com
capa vermelha; ou Essential System Administration por Fleen Frisch (O'Reilly &
Associates, 1993, ISBN 0-937175-80-3). Eu (a autora) usei o do Nemeth.
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5. Editando texto
Para configurar seu sistema você precisa editar arquivos de texto. A maioria
deles estará localizado no diretório /etc; e você precisará usar o comando su
para se tornar root e poder modifica-los. Você pode usar o editor ee, mas
na longa jornada de use o editor vi seriao mais apropriado de se aprender/usar.
Existe um excelente tutorial sobre vi em /usr/src/contrib/nvi/docs/tutorial se
você tem ele instaldo; se não poderá pega-lo por ftp em ftp.freesoftware.com no
diretório FreeBSD/FreeBSD-current/src/contrib/nvi/docs/tutorial.
Antes que você edite um arquivo, cuide em fazer um cópia reserva. Suponha que
você queira editar /etc/rc.conf. Você poderia usar apenas cd /etc para ir para o
diretório /etc e então:
# cp rc.conf rc.conf.orig
Isso irá criar uma cópia do arquivo rc.conf com o nome rc.conf.orig e mais tarde
você poderá copiar o rc.conf.orig para rc.conf e terá a sua configuração
restaurada. Mas o melhor mesmo seria mover (renomear) e então copiar de volta:
# mv rc.conf rc.conf.orig
# cp rc.conf.orig rc.conf
porque o comando mv preserva a data original e o proprietário (owner) do
arquivo. Você pode agora editar o rc.conf. Se você deseja seu original de volta
mv rc.conf rc.conf.myedit (assumindo que você deseja presevar a versão editada)
e entao:
# mv rc.config.orig rc.conf
para restaurar tudo ao início.
Para editar um arquivo, digite
# vi arquivo
Mova-se através do arquivo com as setas de navegação. ESC (a tecla de escape)
poe vi em mode de comando (command mode). Segue alguns comandos:
x
apaga a letra onde o cursor está posicionado
dd
apaga uma linha inteira (mesmo que elá esteja quebrada na tela)
i
insere texto onde o cursor está posicionado
a
insere texto após o local onde o cursor está posicionado
Uma vez que você digitou i ou a você pode entrar com o texto. Esc coloca vi em
modo de comando novamente, onde você pode digitar:
:w
para gravar as mudanças feitas e continuar a edição
:wq
para gravaer e sair
:q!
para sair sem salvar modificações
/texto
para mover o cursor para texto; /Enter (a tecla enter) para procurar pela
proxima ocorrência de texto.
G
para ir para o fim do texto
nG
para ir para a linha número n no arquivo.
Ctrl-L
para redesenhar a tela
Ctrl-b e Ctrl-f
para ir para frente e para trás na tela, igual no comando more.
Pratique o uso do vi no seu diretório home criando um novo arquivo com o nome vi
e adicionando e deletando texto, salvando o arquivo e utilizando-o denovo. vi
pode surpreende-lo por seu razoavelmente complexo e algumas vezes você irá
executar um comando que fará alguma coisa que você não espera. (Algumas pessoas
gostam do vi -- é mais poderoso que o DOS Edit -- veja a respeito com o comando
:r) Use ESC uma ou mais vezes para ter certeza que você está em modo de comando
e proceda dali quando ele lhe ter problemas, salve periodicamente com :w, e use
:q! para sair e começar novamento (do último :w) quando precisar.
Agora você pode cd para /etc, su para root, usar o vi para editar o arquivo
/etc/group, e adicionar um usuário no grupo wheel assim esse usuário terá
privilégios da conta root. Apenas adicione uma vírgula e o login do usuário
(username) no final da primeira linha, pressione Esc e use :wq para salvar e
sair. Instantaneamente efetivo. (Você não pos um espaço depois da vírgula, ou
pos?)
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6. Imprimindo Arquivos do DOS
Neste momento você provavelmente não tem uma impressora configurada, então segue
abaixo uma maneira de criar um arquivo a partir de uma man page, mover ele para
um diskete e então imprimir pelo DOS. Suponha que você deseje ler cuidadosamente
sobre como trocar as permissões dos arquivos (muito importante por sinal). Você
pode usar o comando man chmod para ler sobre isso. O comando
# man chmod | col -b > chmod.txt
irá removar todos os códigos de formatação e mandar a man page para o arquivo
chmod.txt em vez de mostrar na tela. Agora coloque um diskette formatado no DOS
no seu drive A, su para root, e então digite
# /sbin/mount -t msdos /dev/fd0 /mnt
para mountar o drive de diskettes no diretório /mnt
Agora (você não precisa mais ser root e pode digitar exit para voltar a ser
jack) você pode ir para o diretório onde criout chmod.txt e copiar ele para o
diskette com:
# cp chmod.txt /mnt
e use ls /mnt para ter a listagem do diretório /mnt, a qual deve mostrar o
arquivo chmod.txt.
Você pode especialmente querer criar um arquivo usando a saída de /sbin/dmesg
apenas digitando
% /sbin/dmesg > dmesg.txt
e copiar dmesg.txt para o diskette. /sbin/dmesg é o log (gravação) do boot e é
útil para entender o processo de boot onde o FreeBSD mostra o que encontrou
quando estava iniciando. Se você fizer perguntas na
<freebsd-questions@FreeBSD.org> ou em algum grupo da USENET -- do tipo ``FreeBSD
não está encontrando meu drive de fita, o que eu devo fazer?'' -- as pessoas
irão querer saber o que dmesg tem a dizer.
Você pode agora dismountar o diskette (como root) para retirar ele com
# /sbin/umount /mnt
e resetar para o DOS. Copie esses arquivos para um diretório no DOS e
re-edite-os com o DOS Edit, Bloco de Notas ou Wordpad, ou um processador de
textos, faça pequenos ajustes e imprima-o normalmente. Espero que funcione! man
pages são melhor impressas com o comando print do DOS (copiar arquivos do
FreeBSD para uma partição do dos é, em alguns casos, um pouco arriscado.
Fazer com que sua impressora imprimi diretamento do FreeBSD envolve criar uma
entrada apropriada no /etc/printcap e criar um diretório equivalente no
/var/spool/output. Se sua impressora está na lpt0 (LPT1 no DOS), você precisa
apenas ir para o diretório /var/spool/output e criar o outro diretório nomeado
'lpd': mkdir lpd, se ele não existir ainda. A impressora deve responder se
estiver ligada assim que o sistema é iniciado, e lp ou lpr devem mandar um
arquivo para ela. Se o arquivo será ou não impresso, isso depende de configurar
corretamente a impressora (o que está disponível no FreeBSD Handbook).
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7. Outros comandos úteis
df
mostra o espaço das partições mountadas
ps aux
mostra os processos rodando. ps ax é uma forma reduzida.
rm arquivo
remove arquivo.
rm -R dir
remove um diretório e todos os seus subdiretórios (recursivamente), muito
cuidado!
ls -R
lista os arquivos no diretório corrente e em todos os seus subdiretórios; Eu
(a autora) usei uma variação, ls -AFR > where.txt, para ter a listagem de
todos os arquivos no / e (separadamente) /usr antes de encontrar melhores
maneiras de achar arquivos.
passwd
troca a senha do usuário (ou a senha root).
man hier
man page sobre o sistemas de arquivo Unix (filesystem).
Use find para encontrar um arquivo no /usr ou em seus subdiretórios com
% find /usr -name "filename"
Você pode usar * como um coringa em "filename" (que deve estar entre aspas). Se
você dizer para o find procurar em / em vez de /usr ele irá procurar por
arquivo(s) em todos os filesystems mountados, incluindo o CDROM e a partição do
DOS.
Um excelente livro que explica comandos Unix e utilitários é Abrahams & Larson,
Unix for the Impatient (2nd ed., Addison-Wesley, 1996). Existe um monte de
informação sobre Unix na Internet. Tente o Unix Reference Desk.
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8. Próximos passos
Do tradutor: essa seção foi omitida pois o handbook cobre ela totalmente e está
muito mais claro.
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9. Seu Ambiente de Trabalho
Sua shell é a parte mais importante do seu ambiente de trabalho. No DOS, a shell
usual é o command.com. A shell é o que interpreta os comandos que você digita na
linha de comando, e assim se comunica com o resto do sistema operacional. Você
pode escrever shell script, os quais são como os arquivos batch do DOS: uma
série de comandos para serem executados sem sua intervenção.
Duas shells vêm instaladas com o FreeBSD: csh e sh. csh é boa para trabalho na
linha de comando, mas os script devem ser escritos em sh (ou bash). Descubra
qual shell você está usando digitando echo $SHELL.
A shell csh é boa, mas a tcsh faz tudo que ele faz é muito mais. Ela permite
você chamar comandos novamente com as setas de navegação e edita-los. Ela
completa nomes de arquivos usando a tecla Tab (csh use a tecla Esc), e permite
você mudar para o último diretório com cd -. É também muito mais fácil alterar o
prompt com a tcsh. Resumindo, ela deixa sua vida mais fácil.
Segue três passos para instalar uma nova shell:
1. Instale a shell pelo ports ou por um pacote, da mesma maneira que você faria
com qualquer outro port ou pacote. Use rehash e which tchsh (assumindo que você
está instalando tcsh) para ter certeza que ela foi instalada.
2. Como root, edite /etc/shells, adicione uma linha no arquivo (se ela não
esvier lá já), neste caso /usr/local/bin/tcsh, e salve o arquivo. (Alguns ports
já podem fazer isso pra você)
3. Use o comando chsh (change shell) para trocar sua shell para tcsh
permanentemente, ou digite tchsh no prompt para trocar a shell corrente sem
logar novamente.
Nota: Pode ser perigoso mudar a shell do root para outra além de csh ou sh em
versões mais velhas do FreeBSD e outras versões do Unix; você pode não ter uma
shell funcionando quando o sistema entrar em single user. A solução é usar su
-m para se tornar root, que irá lhe dar a tcsh como root, por que a shell é
parte do ambiente. Você pode fazer isso ser permanente simplesmente adicionando
ao seu .tcshrc um alias com: alias su su -m.
Quando a tcsh iniciar, ela irá ler o arquivo /etc/csh.cshrc e o /etc/csh.login,
como faz a csh. Ela irá ler também o arquivo .login no seu diretório base (ou
home directory) e o .cshrc também, a não ser que você disponibilize o arquivo
.tcshrc. Você pode fazer isso simplesmente copiando .cshrc para .tcshrc.
Agora que você instalou a tcsh, você pode ajustar o seu prompt. Detalhes sobre
isso podem ser encontrados na man page da tcsh, mas segue aqui uma linha para
você por no seu .tcshrc que irá dizer quantos comandos você digitou, que horas
são e em qual diretório você está. Isso irá produzir um > se você for um usuário
normal ou um # se você for root, mas a tcsh irá fazer isso em todo caso:
set prompt = "%h %t %~ %# "
Essa linha deve substituir uma outra existente (se ela existir, claro), ou após
"if($?prompt) then" se não. Não apague a linha existente, apenas comente-a pois
assim você poderá retornar ao padrão se desejar. Faça com que o arquivo .tcshrc
seja lido novamente digitando: source .tcshrc.
Você pode ter uma listagem de outras variáveis de ambiente que foram criadas
digitando env no prompt. O resultado irá mostrar seu editor padrão, pager e
tipo de terminal, entre outras possíveis. Um comando útil se você loga se
remotamente na máquina e não pode rodar um programa porque o terminal não é
capaz é: setenv TERM vt100.
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10. Outros
Como root, você pode dismountar o CDROM com /sbin/umount /cdrom, tire ele do
drive, insira outro e mounte ele novamente com /sbin/mount_cd9660 /dev/acd0a
/cdrom assumindo que acd0a é a device para seu CDROM drive. As versões mais
recentes do FreeBSD possibilitam que você mounte o cdrom apenas com /sbin/mount
/cdrom.
Usar o live file system -- o segundo CDROM que vem com o FreeBSD -- é útil se
você tem o espaço no disco rígido limitado. O que está neste cdrom varia de
versão para versão. Você pode tentar jogar jogos do cdrom. Isso envolve usar o
comando lndir, que vem instalado com o X Window System, para dizer aos programas
onde encontrar os arquivos necessários porque eles estão no /cdrom em vez de
/usr. Read man lndir.
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11. Comentários (da autora)
SE você usa esse guia eu estária interessada em saber onde ele não é claro e o
que foi deixado para trás e você acha que deveria ser incluido e se foi útil.
Meus agradecimentos para Eugene W. Stark, professor de ciência da computação na
SUNY-Stony Brook e John Fieber por seus comentários úteis.
Annelise Anderson, <andrsn@andrsn.stanford.edu>
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Para questões sobre o FreeBSD, e-mail <questions@FreeBSD.org>.
Para questões sobre esse documento, e-mail <doc@FreeBSD.org>.
Want to link to this message? Use this URL: <https://mail-archive.FreeBSD.org/cgi/mid.cgi?Pine.LNX.4.21.0012151728420.918-200000>
